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TETO PRETO - PEDRA PRETA REMIXES

by TETO PRETO

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1.
Não minto, eu me queria morta. Deixava-me desfeita em lágrimas. "Eu vou contra a vontade, juro. Eu vou contra a vontade… Eu vou contra, S A F O"
2.
I T A ------------ a pedra o mar é, o mar é, o mar é, o mar é o-mar-é-o-mar... ...e quebra. ITA o mar o mar o mar o mar o mar de pedra de ITA ITA se joga no mar ITA dá um saravá SARAVÁ SARAVÁ SARAVÁ ITAAAA!
3.
jamais conheci ser mais atroz do que você, irene e embora tenhamos muito pouco em comum, (os rebentos da) tua sede invade(m) o meu batente como a manifesta feição da peste celebrada em comunhão de dívidas em dívidas em dívidas em dívidas em dívidas dí-vi-di-das de dívidas em dívidas em dívidas em dívidas em dívidas dí vi di das AHH!… vocês reclamam… mas ainda não viram nada. não é a vaidade, é sobre um vazio de ausência, num profundo pesar. vocês estão perdidos ... vocês estão perdidos... PERDIDOS, corroídos, sufocados! em dívidas em dívidas em dívidas em dívidas dí vi di das em dívidas em dívidas em dívidas em dívidas dí vi di das silêncio, já BASTA chega! SI LÊN CIO eu preciso um minuto de paz … para poder pensar… fujo da pele de presa, de pobre coitada que perde a razão. Então sente, pague o meu salário, aproveite a bocada, fale por você, não por mim. eu sou assim… feito aquilo me fere, te falta feito estilhaço e fumaça marco a palma da tua mão como brasa feito estilhaço e fumaça feito irmã, me deixa a mira mais clara feito estilhaço e fumaça na cidade vi que só amor não basta feito estilhaço e fumaça eu vou te proteger te proteger de mim só…. onde você passa meu olho vermelho vê através da vida ingrata treme o corpo todo, arde como a primeira vez, feito estilhaço e fumaça onde você passa meu olho vermelho vê muito além da vida ingrata treme o corpo todo, arde como a primeira vez, feito estilhaço e fumaça! feito BOMBA, estilhaço e fumaça, feito estilhaço e fumaça! feito BOMBA, estilhaço e fumaça, feito estilhaço e fumaça! feito BOMBA, estilhaço e fumaça eu vou te proteger eu te proteger de mim só…
4.
BADABADÃBADABÁÁÁÁÁH
5.
não te devolvo nem ouso usar não te devolvo nem ouso usar não te devolvo nem ouso usar não te devolvo nem ouso usar não te devolvo nem ouso usar o teu colar de pedras pretas, ele fica lá parado, parado, parado, parado, parado, parado, parado, parado no mesmo lugar. teu colar comprido de pedras pretas, com todas as letras, letras de amarrar. tua rasteira é rasgo de espada cega. de pernas sinceras, cansei de procurar. cavalo de tróia, rastro de tigresa quem tem, põe na mesa, não dá sopa pro azar. máscara rachada, chave de cadeia, urucubaca presa, papo pra boy tombar. no fim do jogo, a conta é tua e da minha vida, cuido eu.
6.
GASOLINA, GASOLINA NELES GASOLINA, GASOLINA NELES GASOLINA, GASOLINA NELES GASOLINA NELES GASOLINA, GASOLINA GASOLINA NELES quando eu voltei para Eldorado, não sei se antes ou depois. quando revi a paisagem imutável, a natureza, a mesma gente perdida em sua infinita grandeza, eu trazia uma forte amargura dos encontros perdidos e outra vez me perdia no fundo dos meus sentidos. eu não acreditava em sonhos, em mais nada, apenas a carne me ardia e nela eu me encontrava. apenas a carne me ardia… GASOLINA, GASOLINA NELES GASOLINA, GASOLINA NELES GASOLINA, GASOLINA NELES GASOLINA NELES GASOLINA, GASOLINA GASOLINA NELES eu sou o pão vivo que desceu do céu e quem comer desse pão, para sempre viverá. e esse, esse é o meu sangue. e eu o darei por aí pela vida no mundo. e quem come da minha carne e bebe do meu sangue, permanece em mim, e eu nele. GASOLINA, GASOLINA NELES GASOLINA, GASOLINA NELES GASOLINA, GASOLINA NELES GASOLINA NELES GASOLINA, GASOLINA GASOLINA NELES eu sou uma metralhadora em estado de graça
7.
a gente, assim, se parece parece parece parece mais novo se parece parece parece parece tão pouco, tudo em volta é tão pouco. S O O O O O O O O L manhã de S O O O O O O O O L luz de inverno, de inferno, de inverno, conforto solar. raio em céu azul que vontade de acordar pra dar na cara de um poeta. no momento de um tempo deserto… Você está, e é bom que fique, Em toda parte parte p a r t e
8.
querem me ver no chão, mas não sem dor com a manta ensanguentada do perdão. entre a passividade escoltada e sagrada delação, ela acende a ponta e traga no rojão. não tenho medo do que possa vir do fim do fundo e todo dia recuso trair, meu plano é outro me preparo pro pior terror eu vou tirar a sua paz BATE MAIS BATE MAIS BATE MAIS BATE MAIS BATE MAIS meus amigos secretos são curiosamente competentes, sobretudo, no não ser. são tantas as palavras que eles inventaram para classificar a temperatura agradável num dia ameno de verão, os fluídos, a renda nosso útero, a necessidade de abortar, meu lábios, a saudade, o mar quanto a mim, quero mais é apanhar porque todo o resto foi pouco e o que quero não é desculpa, nem retratação. quero toda a vingança que nos cabe: a vitória dos feridos, a orgia da semântica, o desacato a semiótica, a juventude insubmissa no cataclismo último do capital. sou a garganta vermelha que abre e fecha caminhos. e são tantos os assédios que o primeiro ato não é poder falar porque não se pode, ainda que se diga. o primeiro é carregar, porque, como o rio, doce, estão todos afundados na lama da vida normal matheusa, marielle, vivemos. a violência é cerne-signo. BATE MAIS BATE MAIS a baca cheia de dentes morde a calçada no vão das pernas _ e a cinza suja na cara vem do cigarro preso entre dedos _ que saem asaltando bancos, virando carros, tirando a limpo o peso, o preço da culpa, o corpo marcado qu’inda carrego _ aperto com as mãos em garra e afasto do escuro o rosto das teias _ a carne em febre na pista, o suor engasgado foge das veias _ rasgando a nuca molhada os olhos fechados de pulso lento respiro o pó descascado da poeira seca que cai do teto teto teto BATE MAIS BATE MAIS BATE MAIS BATE MAIS BATE MAIS _ a tinta escorrendo amarga arde na empena dos olhos pretos vivos impressos _ arruda fresca no peito contra os canalhas de cano quente que não dão trégua _ e encontro na madrugada amparo no esgoto que abastece a a fábrica velha BATE MAIS BATE MAIS BATE MAIS BATE MAIS BATE MAIS

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MNRX10 - PEDRA PRETA REMIXES / TETO PRETO

Ninguém falou que ia ser fácil.
O Brazyl passa por um momento grave da crise do COVID-19: são mais de 11.500 mortes e o país ainda está nas mãos de terroristas que açoitam a população mais vulnerável de volta às ruas e trabalhos, prontos para a "normalidade" do extermínio.
Nesse maio de 2020 a MAMBA NEGRA celebra 7 anus: as cocobras mantém a quarentena e ficam em casa, mas não páram quietas. É com muita alegria que, em meio ao colapso global neoliberal, trazemos o lançamento do álbum "PEDRA PRETA - REMIXES" da banda da casa, TETO PRETO, em mês de aniversário, celebração y confusão.
O 1o long play da banda ganha um disco completo de Remixes com parcerias inéditas produzidas por um time gravíssime de produtores nacionais e internacionais que fazem parte da trajetória do TETO.
O amuleto de transformação do "luto" em "luta" retorna com novas camadas de seu universo sonoro expandides pelos queerides e talentoses artistas (em ordem de aparição no disco): Mari Herzer, Tantão e os Fita, Johnny Rock, Zopelar, Valesuchi, Violet, Casinhas Fofas y Pininga.
As faixas ITA "(Os Fita Remix)" y "Bate Mais (Pininga Remix)" ganham dois videoclipes inéditos produzides por Konstantin Von Sichart y White Prata.

Forte emoções y a ternura de passarmos juntes por mais uma tempestade fazendo o que amamos.
(R)EXISTIMOS.

MAMBAREC - SP - BRAZYL
MAIO / 2020
______________________________________
“TETO PRETO - PEDRA PRETA REMIXES”

Nobody said it was going to be easy.
Brazyl is going through a serious moment in the COVID-19 crisis: there are more than 11,500 deaths and the country is still in the hands of terrorists who are throwing the most vulnerable population back to the streets to work, ready for the "normality" of extermination.
In May 2020 MAMBA NEGRA celebrates 7 years: the snakes keep quarantined and stay at home, but won’t stand still. It is with great joy that, in the midst of the global neoliberal collapse, we bring the release of the album "PEDRA PRETA - REMIXES" by Mamba’s resident band TETO PRETO, in a month of anniversary and celebration.
The band's 1st long play wins a complete Remixes album with unprecedented partnerships produced by a very serious team of very dear producers that are part of TETO's trajectory.
The transformation amulet from "mourning" into "fighting" returns with new layers of its sonorous universe expanded by talented artists (in order of appearance on the album): Mari Herzer, Tantão e Os Fita, Johnny Rock, Zopelar, Valesuchi, Violet, Casinhas Fofas and Pininga.
The tracks ITA (Os Fita Remix) and Bate Mais (Pininga Remix) earn two new videoclips produced by Kontantin Von Sichart and White Prata.

Strong emotions and tenderness of going through another storm together doing what we love.
(R)EXISTENCE!

__________________________
MAMBAREC - SP - BRAZYL
MAY / 2020

credits

released May 15, 2020

MNRX10 / TETO PRETO - PEDRA PRETA REMIXES

composições
TETO PRETO + André Sztutman

remixers
Mari Herzer + Tantão e os Fita + Johnny Rock +
Zopelar + Valesuchi + Violet + Casinhas Fofas + Pininga

master
Fabio Monesi

arte
estúdio Margem

license

all rights reserved

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about

MAMBA rec São Paulo, Brazil

Brazilian record label founded by Cashu and Carneosso in 2016. Focused on releasing artists directly and indirectly involved in the construction of the part(y) MAMBA NEGRA, presenting the scene's broad re-search.

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