1. |
Safo (Mari Herzer Remix)
06:50
|
|||
Não minto, eu me queria morta.
Deixava-me desfeita em lágrimas.
"Eu vou contra a vontade, juro.
Eu vou contra a vontade…
Eu vou contra,
S A F O"
|
||||
2. |
|
|||
I T A ------------ a pedra
o mar é, o mar é,
o mar é, o mar é
o-mar-é-o-mar...
...e quebra.
ITA
o mar o mar o mar o mar
o mar
de pedra
de ITA
ITA se joga no mar
ITA dá um saravá
SARAVÁ
SARAVÁ
SARAVÁ
ITAAAA!
|
||||
3. |
||||
jamais conheci ser mais atroz do que você, irene
e embora tenhamos muito pouco
em comum,
(os rebentos da) tua sede
invade(m) o meu batente
como a manifesta feição da peste
celebrada em comunhão
de dívidas
em dívidas em dívidas em dívidas em dívidas
dí-vi-di-das
de dívidas
em dívidas em dívidas em dívidas em dívidas
dí vi di das
AHH!…
vocês reclamam…
mas ainda não viram nada.
não é a vaidade,
é sobre um vazio de ausência,
num profundo pesar.
vocês estão perdidos ...
vocês estão perdidos...
PERDIDOS,
corroídos, sufocados!
em dívidas em dívidas em dívidas em dívidas
dí vi di das
em dívidas em dívidas em dívidas em dívidas
dí vi di das
silêncio, já BASTA
chega!
SI LÊN CIO
eu preciso um minuto de paz …
para poder pensar…
fujo da pele
de presa,
de pobre coitada
que perde a razão.
Então sente, pague o meu salário,
aproveite a bocada,
fale por você,
não por mim.
eu sou assim…
feito aquilo me fere, te falta
feito estilhaço e fumaça
marco a palma da tua mão como brasa
feito estilhaço e fumaça
feito irmã, me deixa a mira mais clara
feito estilhaço e fumaça
na cidade vi que só amor não basta
feito estilhaço e fumaça
eu vou te proteger
te proteger de mim
só….
onde você passa
meu olho vermelho vê
através da vida ingrata
treme o corpo todo,
arde como a primeira vez,
feito estilhaço e fumaça
onde você passa
meu olho vermelho vê
muito além da vida ingrata
treme o corpo todo,
arde como a primeira vez,
feito estilhaço e fumaça!
feito BOMBA, estilhaço e fumaça,
feito estilhaço e fumaça!
feito BOMBA, estilhaço e fumaça,
feito estilhaço e fumaça!
feito BOMBA, estilhaço e fumaça
eu vou te proteger
eu te proteger de mim
só…
|
||||
4. |
||||
BADABADÃBADABÁÁÁÁÁH
|
||||
5. |
||||
não te devolvo nem ouso usar
não te devolvo nem ouso usar
não te devolvo nem ouso usar
não te devolvo nem ouso usar
não te devolvo nem ouso usar
o teu colar de pedras pretas, ele fica lá
parado, parado, parado, parado, parado,
parado, parado, parado
no mesmo lugar.
teu colar comprido de pedras pretas,
com todas as letras,
letras de amarrar.
tua rasteira é rasgo de espada cega.
de pernas sinceras, cansei de procurar.
cavalo de tróia, rastro de tigresa
quem tem, põe na mesa,
não dá sopa pro azar.
máscara rachada, chave de cadeia,
urucubaca presa,
papo pra boy tombar.
no fim do jogo, a conta é tua
e da minha vida, cuido eu.
|
||||
6. |
||||
GASOLINA, GASOLINA NELES
GASOLINA, GASOLINA NELES
GASOLINA, GASOLINA NELES
GASOLINA NELES
GASOLINA, GASOLINA
GASOLINA NELES
quando eu voltei para Eldorado,
não sei se antes ou depois.
quando revi a paisagem imutável,
a natureza,
a mesma gente perdida em sua infinita grandeza,
eu trazia uma forte amargura dos encontros perdidos
e outra vez me perdia
no fundo dos meus sentidos.
eu não acreditava em sonhos, em mais nada,
apenas a carne me ardia
e nela eu me encontrava.
apenas a carne me ardia…
GASOLINA, GASOLINA NELES
GASOLINA, GASOLINA NELES
GASOLINA, GASOLINA NELES
GASOLINA NELES
GASOLINA, GASOLINA
GASOLINA NELES
eu sou o pão vivo que desceu do céu
e quem comer desse pão,
para sempre viverá.
e esse, esse é o meu sangue.
e eu o darei por aí
pela vida no mundo.
e quem come da minha carne
e bebe do meu sangue,
permanece em mim,
e eu nele.
GASOLINA, GASOLINA NELES
GASOLINA, GASOLINA NELES
GASOLINA, GASOLINA NELES
GASOLINA NELES
GASOLINA, GASOLINA
GASOLINA NELES
eu sou uma metralhadora
em estado de graça
|
||||
7. |
||||
a gente, assim,
se parece
parece parece
parece mais novo
se parece
parece parece
parece tão pouco,
tudo em volta
é
tão pouco.
S O O O O O O O O L
manhã de
S O O O O O O O O L
luz de inverno,
de inferno,
de inverno,
conforto solar.
raio em céu azul
que vontade de acordar
pra dar na cara de um poeta.
no momento
de um tempo deserto…
Você está, e é bom que fique,
Em toda parte
parte
p a r t e
|
||||
8. |
||||
querem me ver no chão,
mas não sem dor
com a manta ensanguentada
do perdão.
entre a passividade escoltada
e sagrada delação,
ela acende a ponta
e traga no rojão.
não tenho medo do que possa vir
do fim do fundo
e todo dia recuso trair,
meu plano é outro
me preparo pro pior
terror
eu vou tirar a sua paz
BATE MAIS
BATE MAIS
BATE MAIS
BATE MAIS
BATE MAIS
meus amigos secretos
são curiosamente competentes,
sobretudo, no não ser.
são tantas as palavras
que eles inventaram para classificar
a temperatura agradável
num dia ameno de verão,
os fluídos, a renda
nosso útero,
a necessidade de abortar,
meu lábios,
a saudade,
o mar
quanto a mim,
quero mais é apanhar
porque todo o resto foi pouco
e o que quero não é desculpa, nem retratação.
quero toda a vingança que nos cabe:
a vitória dos feridos,
a orgia da semântica,
o desacato a semiótica,
a juventude insubmissa
no cataclismo último do capital.
sou a garganta vermelha
que abre e fecha caminhos.
e são tantos os assédios
que o primeiro ato
não é poder falar
porque não se pode,
ainda que se diga.
o primeiro é carregar,
porque, como o rio,
doce,
estão todos afundados
na lama da vida normal
matheusa,
marielle,
vivemos.
a violência
é cerne-signo.
BATE MAIS
BATE MAIS
a baca cheia de dentes
morde a calçada
no vão das pernas
_
e a cinza suja na cara
vem do cigarro
preso entre dedos
_
que saem asaltando bancos,
virando carros,
tirando a limpo
o peso, o preço da culpa,
o corpo marcado
qu’inda carrego
_
aperto com as mãos em garra
e afasto do escuro
o rosto das teias
_
a carne em febre na pista,
o suor engasgado
foge das veias
_
rasgando
a nuca molhada
os olhos fechados
de pulso lento
respiro o pó
descascado
da poeira seca
que cai do teto
teto
teto
BATE MAIS
BATE MAIS
BATE MAIS
BATE MAIS
BATE MAIS
_
a tinta escorrendo amarga
arde na empena
dos olhos pretos
vivos impressos
_
arruda fresca no peito
contra os canalhas
de cano quente
que não dão trégua
_
e encontro na madrugada
amparo no esgoto
que abastece a
a fábrica velha
BATE MAIS
BATE MAIS
BATE MAIS
BATE MAIS
BATE MAIS
|
MAMBA rec São Paulo, Brazil
Brazilian record label founded by Cashu and Carneosso in 2016. Focused on releasing artists directly and indirectly involved in the construction of the part(y) MAMBA NEGRA, presenting the scene's broad re-search.
Streaming and Download help
If you like TETO PRETO - PEDRA PRETA REMIXES, you may also like:
Bandcamp Daily your guide to the world of Bandcamp